CONSULTAS

Nossa consulta é diferenciada, com foco total nas necessidades do paciente. Ao término da consulta, pacientes, familiares e cuidadores contam com suporte por meio do celular, Whatsapp e e-mail. Precisa passar por uma avaliação com um especialista em Neurologia, Neuropediatria ou Neurocirurgia?

CONTAMOS COM ESPECIALISTAS NAS SEGUINTES ÁREAS:

Neurocirurgia

A Neurocirurgia é uma especialidade médica que se ocupa do tratamento de adultos e crianças portadores de doenças do sistema nervoso central e periférico

Neurologia Clínica

Na Neurologia Clínica são tratadas as doenças do cérebro, da medula espinhal, dos nervos periféricos e dos músculos.

Neuroendocrinologia

A neuroendocrinologia é a ciência que trata dos problemas endócrinos causados por problemas neurológicos como as doenças hipofisárias e hipotalâmicas.

Neurologia Infantil

A Neurologia Infantil ou Neurologia Pediátrica é a subespecialidade da Neurologia que cuida do diagnóstico e manejo de doenças neurológicas em recém-nascidos, lactentes, crianças e também adolescentes.

Neuropsicologia

A Neuropsicologia é uma área de interface entre a Neurologia e a Psicologia. De um lado há o estudo detalhado do sistema nervoso e do outro há a análise do comportamento humano e dos processos psicológicos.

EXAMES

Eletroencefalograma

O ­eletroencefalograma­ é um exame feito com o objetivo de medir a atividade elétrica que está acontecendo no cérebro do paciente, permitindo e auxiliando o diagnóstico de condições neurológicas diversas.­­

Video eletroencefalograma (VEEG)

No caso de registro por vídeo eletroencefalograma (VEEG), além das medições da atividade elétrica no cérebro do paciente, há também o registro por vídeo, onde pode-se registrar as características clínicas da crise epiléptica.

Esse exame é bastante útil no diagnóstico em crianças, já que muitas ainda não conseguem descrever exatamente o que sentem. O vídeo permite que o médico consiga visualizar por conta própria os sintomas.

O exame é não invasivo e engloba a colocação de eletrodos na cabeça do paciente. No ambiente da clínica, ele pode  durar cerca de 12 horas, já que quanto mais tempo o paciente passa conectado aos eletrodos, mais dados são capturados pelo computador, permitindo um diagnóstico mais preciso e completo.

EEGQ Quantitativo (Mapeamento Cerebral)

O eletroencefalograma quantitativo (EEGQ) é um exame que visa medir a atividade elétrica do cérebro, fazendo um mapeamento das ondas, permitindo o diagnóstico de anormalidades neurológicas que possam acometer o paciente e afetar a sua saúde.

Essa atividade elétrica é medida por meio de eletrodos que são colocados no couro cabeludo do paciente. O indivíduo, então, fica conectado à máquina de eletroencefalograma, por determinado tempo, até que se tenham dados suficientes para que o médico possa ter um diagnóstico confirmado ou excluído.

No caso do EEGQ quantitativo com mapeamento cerebral, além das medições da atividade elétrica do cérebro, o médico também recebe um mapa da atividade cerebral do paciente, que permite avaliar de forma mais clara quais áreas do cérebro possuem mais atividade ou estão apresentando uma atividade elétrica mais atenuada, o que pode ou não ser sinal de que algo não vai bem com o paciente.

No eletroencefalograma quantitativo, esses dados também são traduzidos em números, que permitem um diagnóstico mais claro e assertivo.

Eletroneuromiografia (ENMG)

A eletroneuromiografia (ENMG) é o exame indicado para identificação de possíveis lesões no sistema nervoso periférico. Esta investigação diagnóstica fornece informações que contribuem para definir um protocolo mais assertivo de tratamento.

O exame é feito em duas etapas, sendo que a primeira é o teste de neurocondução. Nele, o paciente recebe alguns estímulos elétricos feitos com uma corrente elétrica que podem ser feitos nos membros superiores ou inferiores, dependendo da solicitação médica.

Depois, o paciente passa para a etapa de exame eletroneuromiográfico. Aqui, uma agulha descartável é inserida em alguns pontos da fibra muscular do paciente. Essa segunda parte do exame serve para aprofundar os dados obtidos na primeira etapa, sendo que o paciente pode sofrer leves sangramentos e também hematomas por conta das agulhas inseridas.

Várias doenças podem ser detectadas por meio da eletroneuromiografia. Podemos destacar: esclerose lateral amiotrófica, poliomielite, atrofia muscular espinhal, plexopatia braquial, trauma de nervos periféricos, miastenia gravis e distrofias musculares.

Avaliação Neuropsicológica

É um exame que tem como objetivo mensurar e descrever o perfil de desempenho cognitivo, avaliando suspeitas de alterações cognitivas que podem ser decorrentes de desordens neurológicas e de outros transtornos.

É feito por meio de entrevistas e testes neuropsicológicos padronizados, onde o psicólogo pode investigar o funcionamento cognitivo e estabelecer as habilidades e as dificuldades específicas de uma pessoa para planejamento de intervenção terapêutica.

A avaliação neuropsicológica é indicada quando há necessidade de:

> Responder questões sobre as possibilidades do paciente dirigir veículo automotor, cuidar do seu dinheiro, retornar ao trabalho ou à escola, viver independentemente, tipo de terapia mais indicada etc.

> Detectar uma desordem neurológica (por exemplo: lesões por anoxia, quadros de demência, acidente vascular cerebral, traumatismo crânio encefálico, transtorno do déficit de atenção/ hiperatividade-TDAH etc.);

>Estabelecer diagnóstico diferencial entre uma síndrome psicológica e uma síndrome neurológica;

> Monitorar a recuperação cognitiva ou evolução de uma desordem neurológica;

> Avaliar o funcionamento cognitivo de uma pessoa afim de propor um trabalho de reabilitação ou o desenvolvimento de estratégias para lidar com as dificuldades vividas por ela;

> Orientar os familiares do paciente sobre a melhor forma de ajudá-lo.

Exames em ambiente hospitalar

A Clínica Cukiert também realiza o eletroencefalograma, o vídeo eletroencefalograma, a monitorização neurológica contínua na UTI e a investigação não invasiva (vídeo-EEG) e invasiva (estéreoeletroencefalografia e eletrodos subdurais), prévias a cirurgia de epilepsia, em ambiente hospitalar.

PROCEDIMENTOS

O bloqueio neuroquímico utiliza a toxina botulínica tipo A, popularmente conhecida como Botox, Dysport ou Xeomin, no tratamento de várias doenças neurológicas, como a distonia cervical e o espasmo hemifacial.

Na Neurologia, as principais indicações terapêuticas do emprego da toxina botulínica são:

• Distonia cervical;
• Blefaroespasmo;
• Espasmo hemifacial;
• Outras distonias- distonia de mão (Câimbra do Escrivão);
• Espasticidade (sequelas motoras de Acidente Vascular Cerebral, Esclerose Múltipla, Traumatismo Crânio Encefálico, Traumatismo Raquimedular, Paralisia Cerebral);
• Enxaqueca crônica;
• Tremores;
• Tiques;
• Sialorreia;
• Espasticidade.

Na Clínica Cukiert não são realizados procedimentos estéticos com o emprego da toxina botulínica. Nosso corpo clínico conta com modernos recursos, como ultrassom, eletromiografia e eletroestimulador para melhor guiar a aplicação da toxina botulínica (quando necessário).

 

É importante destacar que nem todos os pacientes neurológicos podem realizar o tratamento com a toxina botulínica. É essencial a avaliação e a indicação apropriada de um neurologista.

CIRURGIAS

Cirurgia de Parkinson

A cirurgia para a doença de Parkinson tem o objetivo de controlar o tremor e a rigidez do indivíduo. O procedimento é chamado de Deep Brain Stimulation – traduzido como Estimulação Cerebral Profunda – e consiste na implantação de eletrodos para modular os estímulos elétricos na região do cérebro afetada pela doença.

A cirurgia possui duas etapas. A primeira pode ser realizada com o paciente acordado ou sob anestesia. Nesta fase, é realizada uma pequena incisão na pele e uma pequena abertura do crânio para abrir espaço para o neurocirurgião alcançar com os eletrodos a região afetada.

Quando realizada com o paciente acordado, este responde aos estímulos orientados pelo neurocirurgião até que o tremor e a rigidez estejam estabilizados. É o momento em que o médico se certifica que posicionou o eletrodo no local correto.

Na segunda fase, sempre com o paciente anestesiado, os eletrodos são conduzidos por um fio por baixo da pele para a fixação abaixo da região da clavícula. Ali, coloca-se uma bateria (um marcapasso similar ao utilizado no coração) que funcionará como um gerador de sinais para os eletrodos dispostos dentro do cérebro.

O procedimento não lesiona estruturas do cérebro, sendo totalmente reversível – caso seja necessário. A recuperação é rápida e o paciente costuma receber alta em dois dias, com retorno ao consultório médico em uma semana.

O paciente consegue desfrutar dos benefícios da cirurgia a partir da consulta com o neurocirurgião para a retirada dos pontos, pois é neste momento que a bateria será ligada.

As mudanças mais visíveis são redução da quantidade e da dose das medicações, controle dos movimentos involuntários e redução na intensidade da rigidez e tremor. A cirurgia não é curativa, mas minimiza os efeitos da doença, melhorando suas atividades de vida diária.

Cirurgia de Epilepsia

As cirurgias são indicadas para os casos de epilepsia refratária, ou seja, aqueles em que o uso regular de medicamentos adequados não foi suficiente para controlar totalmente as crises convulsivas.

Atualmente, 1,1% dos brasileiros apresenta epilepsia ativa e 0,3% é eletivo para cirurgia. Existem três tipos de tratamentos cirúrgicos para epilepsia:

1- Ressectivos;

2- Desconectivos;

3- Neuromodulatórios.

Quando localizada a origem e/ou o foco da convulsão, a cirurgia ressectiva se torna uma opção por consistir na extração da parte que desencadeia a crise. Para identificar esses pontos, os exames solicitados são ressonância magnética, eletroencefalograma (EEG) e videoeletroencefalograma (VEEG).

Com o ponto de origem/foco da convulsão definido, o neurologista avaliará se a cirurgia ressectiva será uma lesionectomias, indicada para extrair lesões como cavernomas (angiomas cavernosos), má formações do cérebro (displasias corticais), má formações artériovenosas (angiomas), esclerose mesial e tumores; ou ressecção do lobo temporal; ou ressecção do cérebro que não envolva o lobo temporal.

Se a origem da convulsão não for específica, a cirurgia desconectiva pode ser indicada. Como o próprio nome diz, este procedimento “desconecta” algumas estruturas cerebrais para que a crise não se espalhe por todos os hemisférios do cérebro e provoque crises em que o paciente possa sofrer perda de consciência e quedas.

Se os procedimentos ressectivo e desconectivo não surtiram o resultado esperado, a neuromodulação pode ser uma alternativa, podendo ser usada a estimulação do nervo vago ou a estimulação cerebral profunda.

A estimulação do nervo vago (VNS) é feita por meio de um aparato cutâneo (gerador de pulso), em contato com o nervo vago esquerdo do paciente, que controla os impulsos irregulares que chegam ao cérebro, evitando as convulsões.

Já a estimulação cerebral profunda (DBS) consiste na introdução de um eletrodo no cérebro que ficará ligado ao neuroestimulador (uma espécie de bateria), geralmente colocado sob o couro cabeludo ou abaixo da clavícula. Ambos os aparelhos atuam no controle dos impulsos elétricos que podem desencadear as crises convulsivas e é o médico quem controla.

Cirurgia Hipofisária

Os tumores de hipófise podem ser tratados com medicamentos, cirurgia ou ambos. A cirurgia, na maioria dos casos, é indicada para os casos de tumores grandes, com compressão de estruturas vizinhas.

Porém, tumores produtores de prolactina, mesmo que considerados grandes, podem ser inicialmente tratados com medicamentos; enquanto para pequenos tumores produtores de GH (hormônio do crescimento), a cirurgia é a primeira indicação de tratamento.

Cada caso deve ser avaliado individualmente. Existem dois tipos de cirurgias, a transesfenoidal e a cirurgia por via transcraniana:

• Cirurgia transesfenoidal: a incisão (ou corte) é feita dentro do nariz. Através desse acesso minimamente invasivo retira-se uma pequena quantidade de mucosa e osso para acessar a hipófise. A cirurgia é realizada com anestesia geral e é a via cirúrgica mais frequentemente indicada, independentemente da idade do paciente.

• Cirurgia por via transcraniana: a cirurgia através do crânio pode ser necessária em alguns casos, mais frequente quando o tumor não é um adenoma (tumor benigno) ou em casos de tumores grandes de difícil acesso pela via transesfenoidal. Nesse caso, é feito um corte cirúrgico na parte lateral ou superior da calota craniana. A cirurgia é realizada com anestesia geral. Também pode ser indicada para pacientes de qualquer idade.

A cirurgia de hipófise é considerada minimamente invasiva porque é realizada através de um acesso endoscópico endonasal (pelo nariz) transesfenoidal.

Dependendo do caso, recomenda-se a atuação conjunta de especialistas junto ao neurocirurgião, tais como otorrinolaringologistas, neuroendocrinologistas, neuro-oftalmologistas, neurorradiologistas, neuropatologistas, oncologistas e, eventualmente, radioterapeutas.

Este último profissional pode ser solicitado quando não é possível remover todo o tumor e há necessidade de técnicas adicionais, como a radioterapia.

A cirurgia de hipófise dura, aproximadamente, 1h30min e o tempo de recuperação é de, em média, dois dias.  A Clínica Cukiert possui  ampla experiência  neste campo, contabilizando cerca de  dois mil pacientes operados .

Neurocirurgia

A maioria dos pacientes que procura um neurocirurgião é encaminhada por um clínico geral, um neurologista ou um ortopedista, no caso de problemas na coluna.

Isso acontece porque o neurocirurgião é o especialista que realiza o tratamento cirúrgico das doenças do sistema nervoso, como aneurismas, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Conheça as cirurgias que são realizadas pelos neurocirurgiões da Clínica Cukiert:

> Neurocirurgia Geral

  • Infecções
  • Cistos
  • Neurovascular
  • Aneurismas cerebrais
  • Malformações arteriovenosas cerebrais e raquidianas
  • Cavernomas
  • AVCs (derrames)
  • Epilepsia
  • Síndromes extrapiramidais (Parkinson)

> Cirurgia de Coluna

  • Traumas
  • Doenças degenerativas: artrose, bico de papagaio, hérnia de disco
  • Doenças congênitas: escoliose, desvios

> Neuro-oncologia

  • Tumores cerebrais primários: glioblastoma, ependimoma, glioma, astrocitoma, oligodendroglia, oligoastrocitoma
  • Tumores cerebrais metastáticos: disseminados para o cérebro, com origem de tumores neoplásicos de pulmão, mama, rins, cólon, melanoma e outros tipos de câncer
  • Tumores no crânio: meningioma, schwannoma, estesioneuroblastoma, tumores sinusais, tumores glômicos entre outros
  • Tumores cerebrais pediátricos e em adultos jovens

> Neurocirurgia Pediátrica

  • Hidrocefalia
  • Mielomeningocele
  • Malformações do crânio e da coluna
  • Cistos, tumores, infecções

> Neurocirurgia Funcional

  • Dores crônicas da coluna, da cabeça, secundárias ao câncer
  • Depressão
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