Tremores, lentidão para se movimentar, rigidez muscular e alteração da postura (postura fletida para frente) e do equilíbrio postural são alguns dos sintomas da doença de Parkinson. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população acima dos 65 anos sofre com a doença e, no Brasil, estima-se que ela afete, aproximadamente, 320 mil pessoas. A boa notícia é que com acompanhamento multidisciplinar é possível controlar grande parte de seus sintomas.

Na doença de Parkinson ocorre a perda de células dopaminérgicas, principalmente em uma região chamada de substância nigra. A dopamina é uma substância que está envolvida em funções motoras e comportamentais. A neurologista Beatriz A. Anjos G. Veiga explica que, além das interferências motoras, a doença também pode apresentar outros sintomas, como alterações do sono, do olfato (redução ou perda), do humor (depressão) e do hábito intestinal (constipação intestinal). “Estes sinais podem aparecer até mesmo antes das dificuldades motoras, sendo importante consultar o neurologista para a confirmação diagnóstica e indicação correta do tratamento mais apropriado para o paciente”, orienta a especialista.

A partir do diagnóstico, o neurologista faz o plano terapêutico para o paciente, que envolve o manejo adequado de medicações específicas para o controle dos sintomas parkinsonianos. O acompanhamento multidisciplinar com fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo também é muito importante para o controle dos sintomas do paciente. A avaliação da neurocirurgia também se faz necessária no momento oportuno indicado pelo seu neurologista.

Ainda não se sabe o que causa o processo degenerativo responsável pela perda da dopamina e o início da doença de Parkinson, mas acredita-se que além do processo natural de envelhecimento possam existir fatores genéticos, hereditários e ambientais envolvidos neste processo.

Dra. Beatriz reforça que “apesar de ainda não existir cura para a doença, o tratamento realizado de forma correta é bastante eficaz para o controle dos sintomas e manutenção da qualidade de vida dos pacientes”.

Este conteúdo não substitui a orientação do especialista. Para esclarecer quaisquer dúvidas e realizar diagnósticos, consulte o seu médico.

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